May 29, 2011

unpleasant stuff

hangovers
insects
food poisoning
Miami Vice
running out of shampoo
nosy neighbors
raging toddlers
big pills
hurting shoes
b.o.
unstable internet connection
cheap perfum
Sunday night blues

May 27, 2011

you humble me, dust!

Anyone who truly enjoys the magical sensation of having your beloved house recently cleaned would understand me here. How is it even possible that one hasn't even sat down on the sofa for like... five minutes after doing the cleaning and, suddenly, spots this live, new born speck of dust lying around?

There is absolutely no reasonable explanation for this phenomenon. I mean, it is just beyond science! I try my best. I don't just try: I'm Mrs. Neatfreak. I actually clean every single spot a la Monica Geller until all the weary fibres of the furniture are in hatred towards me. But no matter how hard I try, these horrid specks of dust keep popping up. They come from nowhere and they never leave. They simply don't die and I'm sure they come to freak me out and cause major psychological vulnerabity.

I just bought a vacuum cleaner, ladies and gentlemen. So now I can Ghostbust’em!

* This post is dedicated to a friend who says I have recently become Martha Stewart.

May 26, 2011

i can't believe it's not chicken (part 2)

[Ea! Antes de começar este post, ó leitor incauto, saiba que este se trata da segunda parte. A primeira parte está aqui. Divirta-se!]

Com total e absoluto descrédito, o homem foi buscar uns restinhos de esfiha de frango do bar do alemão que sobrou da noite anterior. "Pi, pi, pi, pi, pi, come franguinho... (com a voz oscilante de quem duvida do que está dizendo) "Pi, pi, pi, come......". Para sua enorme surpresa, elas agora comiam com voracidade!!! Ele não podia acreditar naquilo que estava ocorrendo justo diante dos seus olhos! 

Foi então que, naquelas aves aparentemente inofensivas, começaram a crescer dentes. Caninos. Enormes.  As galinhas inchavam. Suas penas, antes pálidas como algodão, começaram a segregar uma espécie de muco que dava uma coloração esverdeada àqueles monstros com asas. As galinhas cresciam dezenas de centímetros diante dos seus olhos de campesino visivelmente horrorizado e arrependido.

O pânico tomou conta do campesino. Compreendeu que este seria seu último dia de vida: não tinha a menor chance de sobreviver a um ataque de gigantes galinhas verdes, mutantes, canibais, zumbis e assassinas. Ponderou a possibilidade de sucumbir sem lutar. Havia vivido uma vida feliz até aquele momento; e semelhante final daria lugar a um grande epitáfio. No entanto, abandonou rapidamente essa idéia de grandeza. Ele sabia que não era mais que um humilde caipira, apesar de haver sido juiz e parte de uma criação com mérito comparável ao do Dr. Frankenstein. Só que dessa vez era tudo real.

Correu em direção a sua casinha de ferramentas. Recordava haver acumulado ali madeira suficiente para construir um pequeno bunker. Mediante ligeira planificação, construiu uma espécie de artilúgio militar, uma plataforma grandíssima que resultou ser uma mescla de estilingue e catapulta que havia visto em um episódio de MacGyver e que pôde concluir justo a tempo de que lhe alcançassem aquelas aves mucosas.

No entanto, os monstros mutantes jamais tiveram a oportunidade de atacar. Foram catapultados com pasmosa força diretamente aos bastidores do seriado de House, que felizmente pôde chegar a tempo para realizar um diagnóstico diferencial e aplicar-lhes o antídoto adequado para sua enfermidade metamorfótica, fazendo com que recobrassem novamente sua condição de galinhas poedeiras. 

* * *

Esse post é o resultado de uma conversa com um familiar do campesino, que me assegura que é tudo pura verdade. Bom, pelo menos a primeira parte é fato. Já que agora eu tenho um blog, também me sinto na obrigação de dividir algumas coisas com o mundo. É bem verdade que tomei alguma que outra "licença poética" nessa história. Talvez alguns detalhes possam parecer pouco verossímeis (afinal, que classe de veterinário teria uma amante?), mas lhes asseguro que procurei não exagerar.

Eu adoro conversar com povo do interior. Eles têm cada história para contar...

May 25, 2011

i can't believe it's not chicken (part 1)

Conta a lenda que um campesino aposentado do século XXI, invadido pela nostalgia, resolveu voltar a criar galinhas (esse excesso de tempo livre dos idosos deve trazer à tona cada idéia...). Eis que comprou três galinhas e, feliz da vida, levou-as para o quintal de casa. Ele havia decidido criá-las com grãos de verdade; nada de ração prepararada. Os ovos seriam mais amarelinhos, mais nutritivos e, quando chegasse o momento de matá-las, a carne seria ainda mais saborosa.

Comprou grãos da melhor qualidade. "Pi, pi, pi, pi, pi, come franguinho", insistia. Nada. Elas não comiam. Foi à cozinha buscar migalhas de pão e, quando voltou, uma delas tinha uma pequena manchinha de sangue na asa direita.

-"Pi, pi, pi, pi, pi, come franguinho!".
(Não houve resposta, como se pode imaginar).

Dez horas depois, este camponês exausto já usava expressões mais vulgares e palavras pouco lisonjeiras com respeito a essas pobres galinhas. No entanto, e muito apesar da insistência, os bichinhos não queriam comer. 

Preocupado, pensou que poderia tratar-se de algum mal psicológico relacionado com o trauma do exílio aviar. Havia escutado coisas dessas alguma vez - ele assistia ao Fantástico todos os domingos. Sentiu culpa e frustração. Como podia ter arrancado essas pobres criaturas do seu lar, com um propósito tão egoísta como o de alimentar-se? Ele rezou, pedindo perdão pelo seu comportamento e solicitando a intervenção divina na alimentação dos franguinhos.

De manhã cedinho, chegou ao curral e viu que as galinhas tinham pequenas feridas ao longo do corpo. Ele não podia acreditar. Estiveram brigando durante a noite? Foi então que ele percebeu o que estava acontecendo: elas se atacavam umas às outras como fim de alimentar-se! Galinhas canibais? Seria isso mesmo??

Chamou um veterinário que aproveitou a ocasião de um encontro extra-matrimonial naquele lugarejo para fazer-lhe a visita nesse mesmo dia. Este lhe explicou o seguinte: "Olha, Zé, isso parece uma galinha normal, mas não é. É uma galinha geneticamente modificada para ser carnívora. Veja bem: as galinhas normais demoram muito para crescer e pôr ovos. Dessa forma, tudo vai mais rápido. Experimenta dar-lhes um pouquinho de carne". E, com certo ar de desdém, partiu de volta à cidade.

May 23, 2011

something old, something new, something borrowed, something blue

So we got married three weeks ago. Yeah!

1. No, we did not do it the old-fashioned way. 
2. No, I did not wear white. 
3. Yes, we had a church wedding. 
4. And well, we were seven. Nine total, actually.

First of all, I've been living with my (now) husband for three years and a week. We met at work almost five years ago and we definitely hated each other as soon as we first met (sic!). You know me: I could never go for anything easier... I thought he was rude and obnoxious and he thought... well, that's just not your business. We pretty much clashed in every possible way.

We had this mutual friend who did not know we didn't get along that well. He invited me to have some drinks and I had absolutely no idea he was going to be there that day. We actually ended up having a very good time and became friends that afternoon.

As time went by, we developed a great friendly relationship and we actually double dated once or twice. I laughed at the blondie he used to date. You know the type. Beautiful and a little... stupid. But I thought we would be great friends and that's it, so.. blond, beautiful or raging monster: I didn't really care. She was fun, though. That was the kind of girl who would call the pizza place and, instead of ordering right away, she would ask the poor guy on the phone about his thoughts on every pizza flavor they had. And she would end up ordering the most unreasonable mix of flavors one could ever think of bringing together. (I'd have to admit I kindda liked her - hehe).

Due to a big, big problem I was having with a roommate, I didn't feel like being at home at all. I'm not the party-party kind of girl, but at that time, it was just unbearable to be at my apartment and I would find thousands of excuses for never being able to call it a night and just go home. Since Lucas and I worked together, he was the patient, dying-to-go-home-but-keeping-me-company-until-really-late-at-night-almost-every-day-for-a-whole-month guy. I had him prisioner of my inability to handle my personal problems for such a long time that he finally decided it would be better for his health if I just moved in with him for once, or at least until I found another apartment to go to.

Cutting a long story short, we got married less than a month ago and I am very happy, thank you very much! We've been living together for a while now, so nothing has changed that much. I just have to get used to the "husband" and "wife" titles, but everything is pretty much the same as before. Thank God for that! We've been having a kiss-ass newlywed life!

May 22, 2011

eco-friendly

Houve uma época em que eu realmente me preocupava com o meio ambiente. De verdade. Me enlouquecia ver o povo no Mc Donald's me dar um bandejinha forrada com papel, uma caixinha super elaborada de papel (que, sejamos honestos, tem uma vida útil de 2,7 minutos), copo de papel, quilos de guardanapos de papel e um canudinho... de plástico.

Sempre pensei na barbaridade que consistia produzir tanto lixo por um Mc Lanche Feliz. Não me entenda mal: não demonizo o Mc Donald's nem acredito que o sistema capitalista é responsável por todos os males do mundo. Foi só um exemplo. E, by the way, eu adoro um hambúrguer bem industrializado. Tentava encontrar uma maneira lógica de gastar menos papel. Não era difícil; aliás, é bem fácil. Mas, ainda que fosse absolutamente imprescindível usar tudo aquilo, sempre teria uma carta na manga: lixeiras de reciclagem para o papel.

No entanto, passaram os anos e tudo continua igual. O povo joga fora a comida e a coca-cola com o resto de material reciclável. Não creiam que minha indignação desapareceu. Ela continua aí, um pouco mais latente, devido às demais preocupações do dia-a-dia. Não nasci para ser ativista, mas eu tento fazer a minha parte durante a maior parte do tempo.

E se me perguntam: "Você não faz nada errado?" Putz, eu faço tudo errado! Recentemente foi que comprei minhas primeiras sacolas de supermercado reutilizáveis; eu vou de carro a todos os lugares que posso e faço mil cópias impressas de tudo que é completamente desnecessário.

Entendo certas coisas, mas há outras nessa vida que superam meu poder de compreensão. E eu simplesmente não entendo essa necessidade de fazer milhões de caixinhas tão bonitas e desenhadas para que elas te acompanhem até a mesa, seguindo viagem para o cemitério das caixinhas de hambúrgueres.

Já sei que isso vai fazer você duvidar da minha inteligência, mas me dá uma oportunidade, por favor: você sabe quantas pessoas moram no planeta? (Eu não. Mas são muitas, sério!) Todas elas produzem lixo de algum tipo todos os dias. Todo dia, minha gente! Todos os dias. Pra onde vai tanta merda? Se você pensasse seriamente sobre isso, certeza que teria dúvidas de que o lixo realmente existe. Porque estou começando a acreditar que é só uma ilusão.

May 20, 2011

yes, we tweet

Yes, folks: I have to admit that I've got a twitter account. I've actually been there for a while now and I haven't been able to understand the purpose of tweeting. The worst part of it is I log in to twitter every now and then hoping this time I'll finally figure it out.

But it never changes. It never does. I'm losing hope.

By the way, @johndoe: I'm eating a hamburguer.

May 19, 2011

game over. try again.

Eu não sei bem porque escrever um blog é tão complicado. 

É complicado porque eu penso nos detalhes, em vez de dar renda solta ao conteúdo, talvez. Sério, gostaria de ser mais como aquele que é capaz de escrever coisas engenhosas em times new roman 12 verde claro, numa página web com fundo azul de bolinhas.

Não posso, confesso. Tenho que dar meu toque à página, me sentir em casa e gostar dela. Ai, que superficial! Mas é toda uma relação aquilo que eu desenvolvo com os modelos do blogspot… é por essas e outras que minhas últimas empreitadas não foram bem sucedidas: estava sempre pensando em como deixá-lo bonito.

Enfim, vou tentar novamente. A la tercera va la vencida, o eso dicen.